Me serviram uma sopa de pregos
E eu tive medo de recusar
Mas com força, puxei a toalha e derrubei os pratos
Saí pela porta sem olhar para trás.
Todos os dias, o cansaço me venceu
Como um homem que morresse infinitas vezes
Sem jamais nascer
Sem pisar os pés no chão.
Tive os ombros cheios de morcegos
E os animais da noite vieram me acompanhar:
Me tornei alguém que deixa os outros assustados,
Mas entendi a chegada do dia, e das luzes que ele traz.
Pai, que faço da vida? Pai, quem sou eu?
Como fogo, que às cinzas tudo reduzem
Todas as coisas vivas tem medo de morrer
E sentir o abraço da imensidão.
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