Eu vim falar dos ventos da morte
Funerais sem morto
E de flores que nunca morrem.
Veio em sinal rasgando o horizonte
Luzes que se derramaram sobre o chão
E chuva que desferia golpes no ar.
Eu vim falar de ventos da morte
E não falo nada de novo
Nas asas dos vendavais as verdades se sucedem.
E o perto se torna o distante
Quando a alma se perde na imensidão
E , sem forças, se deixa levar.
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