Eu vejo meu reflexo
Desaparecendo e ressurgindo
Nos vidros negros dos carros que passam
Enquanto o sinal não se fecha.
Eu vejo baterem na porta
Que mantenho sempre trancada
Enquanto a madeira parece se petrificar,
Onde teias de aranha e musgo surgem nos umbrais.
A luz que dança na parede escorre por uma fresta
Como o tempo lança os dias que se acabam
Juntos na minha memória sorrindo
Com meu choro perplexo.
A esperança morre, não torna jamais
E minha alma se enche de pesar
Entristecida com a vida amargurada
Nos traços fundos de minha face morta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por ler mais um pensamento !
Deixe aqui sua opinião =]