Anis estrelado
Faço uma xícara de chá de anis estrelado
O sabor suave compensa o amargo das horas
Que a insônia arrasta pesadamente
Como correntes de ferro pelo chão.
Me falta maturidade
Mas a noite é insensível a mudanças
E quer embalar meu sono sempre do mesmo modo
Mas sempre que me deito é preciso esquecer
Abrir mão de um pensamento, um machucado
Como cada gota de chuva pinga no balde lá fora
Mas elas não são eternas, infelizmente
Nem eterno é o meu coração.
E por fim eu mudo, na verdade
Abrir mão é o começo das esperanças
Como nas estrelas que rodopiam de um modo engraçado
Me convencendo a adormecer.
Até mais ^^.
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