domingo, 21 de janeiro de 2018

Sem título


Minhas juras de amor
Outrora tão descompromissadas
Se tornaram mentiras por excelência
E o destino quis impôr
Meus risos e gargalhadas
À forma de indecência

Meu cabelo exala jasmim
Minha coroa fúnebre
Punição gloriosa
E há tantas partes de mim
Nenhuma que me lembre
Uma alma vitoriosa

Escrever é uma forma de oração
Disse o poeta da perda
E espero que seja verdade
Pois em meu coração
Há tantas orações não faladas
Uma louca sobriedade

Não ame jamais
E serás eternamente solitário
Ame e a dor te partirá em dois
Tente ser eu,isento de paz
Um restolho incendiário
Sem agora ou depois

Desperdicei perdido
Meus suspiros asfixiados
Foi em vão
Foi tudo esquecido
Em momentos velados
De ardente ilusão

E a dor que me rasga o peito
Queria ter palavras pra falar
Mas elas não me pertencem
E para minha alegria estou sujeito
A um dia incapaz de raiar
E as estrelas que o precedem.

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